Melissa
Melissa, esse era o nome dela.
- Como não conheço o gosto dos jovens pedi à Melissa que comprasse um presente para você. Ela comprou ontem, no mesmo shopping que estávamos. – Disse Rogério.
Saco vermelha, fazia todo sentido agora. Não era só coincidência.
Ela me abraçou, me desejou tudo de bom , felicidades e me deu parabéns.
Na verdade acredito que ela tenha dito isso, porque travei quando ela me abraçou e não ouvi nem vi mais nada.
Começamos a conversar.
- Dezenove anos né? Que novinho! me sinto velha com meus 24 - Disse ela sorrindo.
- 24? Te daria 20 no máximo! - e daria mesmo .
Ela sorriu . Lindo sorriso.
- Eu já sabia do namoro deles há um tempo. Você soube de uma maneira tensa não é? Meu pai me contou. Você está bem agora?
- Sim, sim . Está tudo ótimo. Conversei com minha mãe. E já troquei algumas palavras com seu pai, é um cara legal – opiniões mudam com a necessidade.
- Ah , que ótimo.
Conversamos, conversamos. Batemos ‘Parabéns’ ela e seu pai começaram a se despedir .
- Preciso ir , tenho que pegar minhas notas na faculdade ainda amanhã cedo.
- Qual faculdade você faz? - perguntei
- Essa aqui mesmo do bairro. Faço Direito.
- Nossa! Eu vou começar lá ano que vem. Farei Ed. Física , noturno.
- Também faço noturno! Que coincidência!
- Você podia me apresentar a faculdade não é? Vou me perder lá.
- Sim, claro. Podíamos ir juntos ano que vem. Quer ir comigo amanhã lá?
Era essa a pergunta que estava esperando.
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